
Fluminense pode ter investimento milionário ainda em 2025
A expectativa tanto da torcida quanto da diretoria do Fluminense é de que o ano de 2025 seja marcado pela transição do futebol tricolor para o modelo de clube empresa. O clube contratou o banco BTG Pactual para realizar o processo e captar possíveis investidores. Atualmente, o processo está na reta final. O jornalista Lauro Jardim, do O Globo, revelou detalhes da operação. Avaliado em R$ 850 milhões, o Flu venderia 60% do futebol. Além disso, R$ 270 milhões seriam aportados já em 2025.
O processo de SAF no Fluminense
A questão da SAF (Sociedade Anônima de Futebol) é recorrente no futebol brasileiro nos últimos anos. Com os casos de sucesso no Cruzeiro, que retornou à Série A, e no Botafogo, atual campeão da Libertadores e do Brasileirão. Nesse sentido, muitos torcedores engrossaram um discurso de urgência para a implementação do modelo. No Fluminense, contudo, trata-se com cautela o assunto, embora a cúpula entenda como algo inevitável.
O Tricolor contratou o banco BTG Pactual para realizar o estudo a fim de implementar o modelo. O banco tem como função fazer o levantamento de todo o patrimônio do clube e definir o seu valor de mercado. Além disso, também busca os investidores interessados no clube.
Quer a sua marca alcançando milhares de pessoas diariamente? Anuncie na Central! Entre em contato conosco através do e-mail contato.centralfluminense@gmail.com ou via whatsapp no +55 (21) 996743604
Quem será o dono da SAF do Fluminense?
O comprador da SAF é um tema que causa bastante debate. A princípio, não há uma definição sobre o assunto. O principal sócio do BTG Pactual é o carioca André Esteves, que é torcedor do Fluminense. No dia 17 de dezembro de 2024, Ancelmo Gois, do O Globo, publicou a informação de que ele estaria interessado em investir no clube como pessoa física – isto é, usando seu patrimônio pessoal, avaliado em 7,7 bilhões de dólares. No entanto, horas após a publicação, o mesmo jornalista publicou que André Esteves entrou em contato com a coluna e negou o interesse. Apesar disso, a Central Fluminense, segue com a informação de que o bilionário possui, sim, interesse em realizar o investimento.
Em meados de fevereiro, Lauro Jardim, por outro lado, publicou uma matéria informando que o Tricolor estaria no processo final da estruturação de sua SAF. Neste modelo, venderia 51% do seu futebol para um fundo administrado pela gestora Prisma Capital. A ideia era que diversos investidores, preferencialmente torcedores do Fluminense, participassem.
Resistência política
Ao passo que o processo avança, o assunto ainda gera polêmica na política do clube. Diversos grupos políticos se posicionam contrários à venda do futebol.
O jornalista Diogo Dantas publicou em sua coluna no O Globo que o grupo político Tricolor de Coração, que faz parte da base de apoio do Presidente, estaria fazendo campanha contrária à SAF. Em nota oficial, o grupo alegou que os protestos foram realizados por uma minoria e que não representavam a posição oficial do coletivo.
Marcello Neves, do GE, informou que Mário Bittencourt convocou uma reunião com o conselho deliberativo do Fluminense no próximo dia 14 de abril. O objetivo desta seria trazer atualizações sobre o processo.
📲Fique por dentro de todos os conteúdos da Central e notícias exclusivas do FLUMINENSE FOOTBALL CLUB no WHATSAPP 👉 https://whatsapp.com/channel/0029VaNhJJo77qVSjP2VWr33
A situação atual
A publicação de Lauro Jardim nesta terça trouxe detalhes obtidos em documentos do BTG Pactual sobre os valores de negociação. O valor estimado para adquirir o futebol tricolor é de R$ 850 milhões. O Flu, então, venderia 60% aos investidores e haveria a necessidade de um aporte de R$ 270 milhões ainda na temporada de 2025. Novos aportes ocorreriam em 2026 e 2027, totalizando R$ 550 milhões. Destes, uma parcela maior seria paga em 2026 e uma menor em 2027.
Outro tema sensível no debate é a possibilidade do atual mandatário seguir no clube como CEO da nova SAF. A publicação de Lauro Jardim afirma que isso irá acontecer, com Mário Bittencourt assinando um contrato de 5 anos. Neste, além de receber um salário mensal de R$ 250 mil, teria bônus por bons desempenhos nos campeonatos e a possibilidade de uma nova extensão por mais 5 anos.
A apuração da Central Fluminense é que, no momento em que a presente matéria é publicada, no entanto, ainda não existe nenhuma proposta formal por parte de investidores, estando as negociações nas fase de conversas e sondagens.
Publicar comentário